01- A Palavra de Deus que transforma:
Objetivo: Fazer o grupo refletir de
que forma assimilamos a PALAVRA DE DEUS em nossas vidas.Material: uma
bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e
uma vasilha com água.
Descrição: Primeiro se explica que a água é
a palavra de Deus e que o objeto somos nós, depois se coloca a água na
vasilha, e alguém mergulha o isopor, após ver o que ocorre com o isopor,
mergulhar o giz, depois a vidro de remédio e por último a esponja.
Explicar que a água é a Palavra de Deus e os objetos somos nós. Dê um
objeto para cada pessoa. Colocar 1º a bolinha de isopor na água.
Refletir: o isopor não afunda e nem absorve a água. Como nós absorvemos a
Palavra de Deus? Somos também impermeáveis?Mergulhar o giz na água.
Refletir: o giz retém a água só para si, sem repartir. E nós? Encher de
água o vidrinho de remédio. Despejar toda a água que ele se encheu.
Refletir: o vidrinho tinha água só para passar para os outros, mas sem
guardar nada para si mesmo. E nós ? Mergulhar a esponja e espremer a
água. Refletir: a esponja absorve bem a água e mesmo espremendo ela
continua molhada. Iluminação Bíblica: Is 40,8 ; Mt 7,24 ; 2Tm 3,16
02- A troca de um segredo:
Participantes:
15 a 30 pessoasTempo Estimado: 45 min.
Modalidade: Problemas
Pessoais.
Objetivo: Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do
grupo.Material: Lápis e papel para os integrantes.
Descrição: O
coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante
que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que
está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que
os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim
desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em
um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis
aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve
analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual
seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo,
definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em
primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o
mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo
admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o
debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.
Possíveis
questionamentos:- Como você se sentiu ao descrever o problema?- Como se
sentiu ao explicar o problema de um outro?- Como se sentiu quando o seu
problema foi relatado por outro?- No seu entender, o outro compreendeu
seu problema?- Conseguiu pôr-se na sua situação?- Você sentiu que
compreendeu o problema da outra pessoa?- Como você se sentiu em relação
aos outros membros do grupo?- Mudaram seus sentimentos em relação aos
outros, como conseqüência da dinâmica?
03- Afeto:
Participantes: 7 a 30
pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Demonstração de
Afeto.
Objetivo: Exercitar manifestações de carinho e afeto.
Material: Um
bichinho de pelúcia.
Descrição: Após explicar o objetivo, o coordenador
pede para que todos formem um círculo e passa entre eles o bichinho de
pelúcia, ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu
sentimento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar atento a manifestações
verbais dos integrantes. Após a experiência, os integrantes são
convidados a fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da direita.
Por último, deve-se debater sobre as reações dos integrantes com relação
a sentimentos de carinho, medo e inibição que tiveram.
04-
Varinhas que não quebram:
Material: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar
palitos de churrasco)
Utilidade pastoral: União do grupo.
A fé como força
que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.1. Pedir que um dos
participantes pegue uma das varinhas e a quebre. (o que fará
facilmente).2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas
num só feixe (será um pouco mais difícil).3. Pedir que outro
participante, quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir,
poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.4. Pedir que todos os
participantes falem sobre o que observaram e concluíram.5. Terminar com
uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.
05-
Dinâmica da bala:
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30
minutos
Modalidade: Avaliação dos Integrantes.
Objetivo: Abordar pontos
positivos e negativos individuais dos integrantes do grupo.
Material:
Balas de cereja (com sabor azedo) e bombons na proporção de uma de cada
tipo para cada integrante do grupo.
Observações: Nada impede que o número
de balas e bombons seja aumentado ou que os mesmos sejam novamente
utilizados durante a dinâmica, opção do coordenador. Esta dinâmica é
mais indicada para grupos homogêneos em termos de laços de
amizade.
Descrição: O coordenador deve distribuir as balas e bombons para
os integrantes do grupo. Cada integrante deve distribuí-los do seguinte
modo:- O bombom é dado a uma pessoa que tenha feito algo positivo que
tenha chamado a atenção do integrante.- A bala azeda é dado a uma pessoa
que tenha agido de maneira que tenha entristecido a pessoa que deu a
bala ou alguma outra pessoa.A distribuição não deve apresentar nenhuma
ordem em especial, sendo totalmente espontânea. Uma bala ou bombom pode
ser dado a alguém que já tenha recebido outra do mesmo tipo. Os
integrantes podem dar balas ou bombons para si próprios. A apresentação
correspondente às balas azedas deve ser feita com sinceridade, mas
também com muita sensibilidade para que a pessoa, sem ser ofendida,
possa rever algumas de suas ações.
06- Semeando a
amizade:
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30
minutos
Modalidade: Amizade.
Objetivo: Lançar boas semente aos
amigos.
Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de
feijão.
Descrição: Antes da execução da dinâmica, deve-se realizar a
leitura do Evangelho de São Mateus, capítulo 13, versículos de 1 a 9. Os
espinhos, as pedras e as flores devem estar colocados cada qual em um
vaso diferente. Os vasos devem estar colocados em um local visível a
todos os integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso representa um coração,
enquanto que grãos de feijão, representam as sementes descritas na
leitura preliminar. Então, cada integrante deve semear um vaso, que
simboliza uma pessoa que deseje ajudar, devendo explicar o porquê de sua
decisão. Pode-se definir que as pessoas citadas sejam outros
integrantes ou qualquer pessoa. Além disso, se o tempo permitir, pode-se
utilizar mais que uma semente por integrante.
07- Presente
de amigo:
Participantes: 10 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 30
minutos
Modalidade: Avaliação dos Integrantes
Objetivo: Enaltecer
qualidades dos integrantes do grupo.
Material: Lápis e papel para os
integrantes
Descrição: O coordenador divide o grupo em subgrupos de
quatro a seis integrantes e, em seguida, expõe o seguinte: "Muitas vezes
apreciamos mais um presente pequeno do que um grande. Muitas vezes
ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar coisas grandes e
negligenciamos de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na
experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno presente de
alegria para alguns integrantes do grupo." Prosseguindo, o coordenador
convida os integrantes para que escrevam mensagens para todos os
integrantes de seu subgrupo. As mensagens devem ser da seguinte forma:-
Provocar sentimentos positivos no destinatário com relação a si mesmo;-
Ser mais específicas, descrevendo detalhes próprios da pessoa ao invés
de características muito genéricas;- Indicar os pontos positivos da
pessoa dentro do contexto do grupo;- Ser na primeira pessoa;- Ser
sinceras;- Podem ser ou não assinadas, de acordo com a vontade do
remetente.As mensagens são dobradas e o nome do destinatário é colocado
do lado de fora. Então elas são recolhidas e entregues aos
destinatários. Depois que todos tiverem lido as mensagens, segue-se à
conclusão da dinâmica com um debate sobre as reações dos integrantes
08-
A viagem:
Objetivo: Definir as prioridades pessoais.
Material: Papel e
caneta para cada integrante.
Descrição: O coordenador pede para que cada
pessoa escreva cinco sonhos pessoais de cada um. E começa a dizer:
Lembrando que esse sonhos serão nossa bagagem de uma viagem muito
especial, a viagem da nossa vida, iremos para outro país, numa longa
jornada.Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa temos nossa primeira
dificuldade, nem todos os nosso sonhos cabem no carro que vai nos levar,
assim temos que abandonar um. Qual deles seria?Seguindo viagem, nosso
carro quebra e temos que seguir a pé, mas devido ao peso das nossas
bagagens temos que deixar outra de lado, ficando somente com três. Qual
sonho foi abandonado?Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro
que começa a corre atrás de nós para nos atacar, e para podermos escapar
de uma mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois sonhos.
Qual sonho ficou para trás?Após um caminho tortuoso até a entrada no
outro país, encontramos uma alfândega onde somos barrados e temos que
seguir somente com uma mala, qual sonho deixamos? Qual o nosso maior
sonho que nunca abandonamos?Para o plenário:O carro cheio representa a
nossa família e ou amigos que nos fazem desistir de alguns sonhos. O
peso das malas representa o tempo no qual tentamos realizar esse sonho
que pelo cansaço desistimos. O cachorro tem conotação de perseguição,
assim como Jesus disse que seus discípulos seriam perseguidos, isso é
uma purificação e finalmente a alfândega que significa a porta dos céus,
nossa última passagem antes de assumir um único sonho para nossa vida
inteira.Qual hora foi mais difícil para abandonar um sonho?O que me
motiva durante as dificuldades?Que retribuição devo esperar se seguir
corretamente todos os meus passos nesta viagem?qual a retribuição que
Deus deu para mim?
09- A maca:
Objetivo: Avaliar nossos laços
de amizade
Material: papel e caneta para cada um
Descrição: Primeiro se lê
o texto base do evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus
amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8). Assim coordenador distribui a
folha e caneta para todos, e pede para que cada um desenhe uma maca em
sua folha. e na ponta de cada braço cada um deve escrever o nome de um
amigo que nos levaria a Jesus. Depois pede-se para desenhar outra maca e
no meio dela colocar o nome de quatro amigos que levaríamos para Jesus.
Plenário:
Assumimos
nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?Existem quatro
amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me
sempre?Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou
mais importante de o que qualquer coisa?Tenho quatro pessoas que me
levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam quando
desanimo?Tenho quatro confidentes, aos quais posso compartilhar minhas
lutas, êxitos, fracassos e tentações?Existem quatro pessoas com quem eu
não divido um trabalho e sim uma vida?Posso contar com quatro amigos
verdadeiros, que não me abandonariam nos momentos difíceis, pois não me
amam pelo que faço, mas, pelo que sou?Sou incondicional de quatro
pessoas?Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a
qualquer hora?Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas,
recorreriam a mim?Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes
para mim, que meu trabalho, descanso ou planos?No trecho do evangelho
observamos alguma coisas como?- Lugar onde uns necessitam ajuda e outros
prestam o serviço necessário.- O ambiente de amor, onde os amigos
carregam o mais necessitado que não pode caminhar por si mesmo.- Os
amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo o enfermo para que
seja curado por ele.- Deixar-se servir pelos irmãos- Uma vez curado,
carregar o peso da responsabilidade.
10- Juventude e
comunicação:
Objetivo: Criar comunicação fraterna e
madura.
Desenvolvimento: distribuir aos participantes papel e convidá-los
a fazer um desenho de um homem e uma mulher.
Anotar na figura:Diante dos
olhos: as coisas que viu e mais o impressionaram.Diante da boca: 3
expressões (palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua
vida.Diante da cabeça: 3 idéias das quais não abre mão.Diante do
coração: 3 grandes amores.Diante das mãos: ações inesquecíveis que
realizou.Diante dos pés: piores enroscadas em que se meteu.Colocar em
plenário- Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?- Este exercício
é uma ajuda? Em que sentido?- Em qual anotação sentiu mais dificuldade?
Por que?- Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o
conhecimento de si mesmo? Por que?Iluminação bíblica: Marcos 7, 32-37
11 - Jogo Comunitário:
Objetivo: Descontrair e ao mesmo tempo ajudar a
memorizar o nome dos outros participantes.
Material: uma
flor
Desenvolvimento: os participantes sentam-se em círculo e o animador
tem uma flor na mão. Diz para a pessoa que está à sua esquerda :
senhor... (diz o nome da pessoa), receba esta flor que o senhor...(diz o
nome da pessoa da direita) lhe enviou...E entrega a flor. A pessoa
seguinte deve fazer a mesma coisa. Quem trocar ou esquecer algum nome,
passará a ser chamado pelo nome de um bicho. Por exemplo, gato. Quando
tiverem que se referir a ele, os seus vizinhos, em vez de dizerem seu
nome, devem chamá-lo pelo nome do bicho.O animador deve ficar atento e
nào deixar os participantes entediados. Quanto mais rápido se faz a
entrega da flor, mais engraçado fica o jogo.
12- Jogos de bilhetes:
Participantes:
7 a 20 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade:
Comunicação.
Objetivo: Exercitar a comunicação entre os integrantes e
identificar seus fatores.
Material: Pedaços de papel com mensagens e fita
adesiva.
Descrição: Os integrantes devem ser dispostos em um círculo,
lado a lado, voltados para o lado de dentro do mesmo. O coordenador deve
grudar nas costas de cada integrante um cartão com uma frase diferente.
Terminado o processo inicial, os integrantes devem circular pela sala,
ler os bilhetes dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está escrito
no bilhete. Todos devem atender ao maior número possível de bilhetes.
Após algum tempo, todos devem voltar a posição original, e cada
integrante deve tentar adivinhar o que está escrito em seu bilhete.
Então cada integrante deve dizer o que está escrito em suas costas e as
razões por que chegou a esta conclusão. Caso não tenha descoberto, os
outros integrantes devem auxiliá-lo com dicas. O que facilitou ou
dificultou a descoberta das mensagens? Como esta dinâmica se reproduz no
cotidiano? Sugestões de bilhetes:- Em quem voto para presidente? - Como
se faz arroz?- Sugira um nome para meu bebê? - Sugira um filme para eu
ver?- Briguei com a sogra, o que fazer? - Cante uma música para mim?-
Gosto quando me aplaudem. - Sou muito carente. Me dê um apoio.- Tenho
piolhos. Me ajude! - Estou com fome. Me console!- Dance comigo. - Estou
com falta de ar. Me leve à janela.- Me descreva um jacaré. - Me ensine a
pular.- Tem uma barata em minhas costas!- Dobre a minha manga.- Leia a
minha sorte. - Quanto eu peso?- Estou dormindo, me acorde! - Me
cumprimente.- Meu sapato está apertado. Me ajude. - Quantos anos você me
dá?- Quero um telefone. Que faço? - Me elogie.- O que faz o síndico de
um prédio? - Sou sósia de quem?- Como conquistar um homem? - Veja se
estou com febre.- Chore no meu ombro. - Estou de aniversário, quero meu
presente.- Sorria para mim. - Me faça uma careta?
13- Explosão do coordenador:
Objetivo:
criar impacto nos participantes do grupo através de uma dramatização
exagerada, a fim de sentir melhor as reações dos indivíduos.
Tamanho: 30
pessoas
Tempo: 10 minutos
Descrição: Escolhe-se qualquer tema que não será
o principal da reunião e a uma certa altura do debate o coordenador
para e diz "Vocês não estão se interessando suficientemente. Estou até
doente e cansado em ver esse comportamento, esse desinteresse caso não
tomem maior seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!", após esse
comentário todos estarão desconcertado e terão reações diferentes
principalmente reprovando a atitude do coordenador. Após o primeiro
impacto o coordenador, em seu estado natural deverá explicar que era uma
dramatização para ver as reações dos indivíduos do grupo, e nisso
seguirá a discussão, sobre as reações das pessoas com reação a explosão
do coordenador.* Indicado para grupos que já tenham uma certa
maturidade.
14- Dramatização:
Objetivos: demonstrar o
comportamento grupal dos membros participantes; realizar um feedback de
um participante com objetivo de melhor compreendê-lo.
Tamanho: 30
pessoas.T
empo: 30 minutos.
Descrição:1. O coordenador apresenta o assunto
da discussão;2. Após decorridos dez minutos, o coordenador orienta os
participantes para que, nos próximos dez a quinze minutos, cada um
procure identificar-se com o colega da direita, esforçando-se por
imitá-lo na discussão;3. Cada participante tentará agir exatamente como o
seu colega da direita, imitando seu comportamento no grupo;4. É da
máxima importância que cada qual consiga identificar-se com seu
colega;5. O mesmo exercício poderá ser feito, deixando liberdade para
que cada participante faça a escolha do colega a ser imitado, cabendo
aos outros reconhecê-lo.
15- Aulinha:
Objetivo: desenvolver nos
participantes a capacidade de improvisação, síntese, clareza e de
avaliação
Tamanho: 25 a 30 pessoas
Tempo: 35 minutosMaterial: o mesmo
numero de temas para o de participantes do grupo
Descrição: a AULINHA é
dada quando o grupo tem dificuldade de expressão, é inibido e prolixo.
Para isso o coordenador:1. Entrega a cada participante o tema, sobre o
qual deverá expor suas idéias, durante dois ou três minutos;2. O membro
participante anterior ou posterior dará uma nota ou conceito ao
expositor, que será comunicada ao grupo no final do exercício;3. A
AULINHA permite diversas variações, tais como:- O coordenador em vez de
dar a cada participante um título de tema para dissertar em público,
poderá utilizar somente um tema, ou então vários temas mas com uma
introdução para auxiliar as pessoas, ou até mesmo um texto para ser
lido- Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco para que cada
participante possa lançar nela no mínimo dois assuntos da atualidade,
notícias recentes de jornais. A seguir recolherá os assuntos, que cada
participante possa dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos constantes
na papeleta.
16- Exercício da qualidade:
Objetivos:
conscientizar os membros do grupo para observar as boas qualidades nas
outras pessoas; despertar as pessoas para qualidades até então ignoradas
por elas mesmas.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 45 minutos
Material: lápis e
papel
Descrição: o coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas
observam não as qualidades mas sim os defeitos dos outros. Nesse
instante cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do
colega.1. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os
participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no seu
entender caracteriza seu colega da direita;2. A papeleta deverá ser
completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não deve
constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;3. A seguir o
animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida,
embaralhada e redistribuída;4. Feita a redistribuição começando pela
direita do coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta
na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no
entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá
escolher uma pessoa entre os participantes.5. Ao caracterizar a pessoa,
deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza;6. Pode acontecer que a
mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de
qualidades, porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que
escreveu para a pessoa da direita;7. Ao término do exercício, o animador
pede aos participantes depoimento sobre o mesmo.
17- Diagrama de integração:
Objetivo:
apresentar uma ilustração gráfica do relacionamento dos membros de um
grupo.
Tamanho: 25 pessoas.
Tempo: 15-20 minutos.
Material: lápis ou
caneta, papel e cartolina
Descrição: o coordenador distribui um papel
para todos, afim de que nele se escreva o nome da pessoa mais importante
para o sucesso do grupo, ou ainda, da pessoa do grupo cujas idéias são
mais aceitas; o papel deve ser assinado de forma legível; recolhido os
papeis, será feito um diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando
com um círculo o nome do participante escolhido, e com uma flecha, a
iniciar-se com o nome da pessoa que escolheu, indo em direção à
escolhida
18- Um trabalho em equipe:
Objetivo: demonstrar a
eficiência de um trabalho de equipe.
Tamanho: 5 a 7 pessoas
Tempo: 30
minutos
Material: uma cópia para cada membro da avenida complicada,
caneta
Descrição:1. A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de
trabalho que resolva com máxima rapidez o problema da avenida
complicada;2. O coordenador formará subgrupos de 5 a 7 pessoas,
entregando a cada participante uma cópia da avenida complicada;3. Todos
os subgrupos procurarão resolver o problema da avenida complicada, com a
ajuda de toda a equipe;4. Obedecendo as informações constantes da cópia
a solução final deverá apresentar cada uma das cinco casa
caracterizadas quanto a cor, ao proprietário, a condução, a bebida e ao
animal doméstico;5. Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar
por primeiro a solução do problema;6. Terminado o exercício, cada
subgrupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros da equipe
na tarefa grupal;7. O coordenador poderá formar um plenário com a
participação de todos os membros dos subgrupos para comentários e
depoimentos.
A avenida complicadaA tarefa do grupo consiste em
encontrar um método de trabalho que possa resolver, com a máxima
brevidade possível, o problema da avenida complicada.Sobre a avenida
complicada encontram-se cinco casas numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809,
da esquerda para a direita. Cada casa caracteriza-se pela cor
diferente, pelo proprietário que é de nacionalidade diferente, pela
condução que é de marca diferente, pela bebida diferente e pelo animal
doméstico diferente.As informações que permitirão a solução da avenida
complicada são:- As cinco casas estão localizadas sobre a mesma avenida e
no mesmo lado.- O mexicano mora na casa vermelha,- O peruano tem um
carro mercedes-benz,- O argentino possui um cachorro,- O chileno bebe
coca-cola,- Os coelhos estão a mesma distância do cadilac e da cerveja,-
O gato não bebe café e não mora na casa azul,- Na casa verde bebe-se
whisky,- A vaca é vizinha da casa onde se bebe coca-cola,- A casa verde é
vizinha da casa direita, cinza,- O peruano e o argentino são vizinhos,-
O proprietário do volkswagem cria coelhos,- O chevrolet pertence a casa
de cor rosa,- Bebe-se pepsi-cola na 3 casa,- O brasileiro é vizinho da
casa azul,- O proprietário do carro ford bebe cerveja,- O proprietário
da vaca é vizinho do dono do cadilac,- O proprietário do carro chevrolet
é vizinho do dono do cavalo.
19- Teste de resistência à pressão social:
Objetivo:
criar na pessoa a capacidade, o equilíbrio e a maturidade suficientes
para aceitar críticas, superar impasses, pessimismos, desânimos,
censuras sociais e outras.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 40 minutos
Descrição:
este exercício é muito válido, sendo aplicado depois que o grupo já
atingiu um determinado grau de solidariedade e conhecimento mútuo, e
sendo por todos aceito. Para sua realização:- Dois ou três
participantes, voluntários ou escolhidos pelo grupo, um de cada vez
implacavelmente vai a passarela em frente de cada participante e diz-lhe
tudo o que lhe parece saber, os aspectos positivos, negativos e
reticências;- Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o façam,
constituindo, assim, tantas "fotos" de cada indivíduo, quantos forem os
participantes;- Este exercício permite, entre outras, a seguinte
variação: o coordenador poderá pedir que cada participante aponte os
aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega sentado à
direita.
20- A tempestade mental:
Objetivos: gerar grande
número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-se críticas
e avaliações, até o momento oportuno; processar os resultados de uma
sessão de tempestade mental;
Tamanho: 6 pessoas;
Tempo: 1 hora;
Material:
papel, caneta, cartolina;
Descrição: o coordenador inicia dando um
exemplo prático:1. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis
pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;2.
Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não
haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto
mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de
idéias.1ª fase:- O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por
exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até alcançar
uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para
dar idéias.2ª fase:- Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo
e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a
escolha das melhores.3ª fase:- No caso de haver mais subgrupos, o
animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.4ª
fase:- Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e
procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.
21- A dificuldade de um consenso:
Objetivos:
Esclarecer valores e conceitos morais. Provocar um exercício de
consenso, a fim de demonstrar sua dificuldade, principalmente quando os
valores e conceitos morais estão em jogo.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 1
hora
Descrição: o coordenador explica os objetivos do exercício. A seguir
distribuirá uma cópia do "abrigo subterrâneo" a todos os participantes,
para que façam uma decisão individual, escolhendo as seis pessoas de
sua preferência. Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para
realizar a decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso. Forma-se
novamente o grupo maior, para que cada subgrupo possa relatar o
resultado da decisão grupal. Segue-se um debate sobre a experiência
vivida.
Abrigo subterrâneoImaginem que nossa cidade está sob ameaça
de um bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão
imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis
pessoas. Há doze pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça sua
escolha, destacando seis somente.- Um violinista, com 40 anos de idade,
narcótico viciado;- Um advogado, com 25 anos de idade;- A mulher do
advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos
preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;- Um sacerdote, com a
idade de setenta e cinco anos;- Uma prostituta, com 34 anos de idade;-
Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;- Uma
universitária que fez voto de castidade;- Um físico, com 28 anos de
idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma;-
Um declamador fanático, com 21 anos de idade;- Uma menina com 12 anos e
baixo Q.I.;- Um homossexual, com 47 anos de idade;- Um débil mental, com
32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos
22- Técnica do encontro:
Objetivos:
Estabelecer um comunicação real. Auxiliar os participante a se tornarem
conscientes de sua verdadeira reação uns em relação aos outros, através
do uso dos sentimentos em todo o corpo.
Tamanho: 25 pessoas
Tempo: 1
hora
Descrição:1. O coordenador convida dois voluntários para que fiquem
de pé, uma em cada extremidade da sala, silenciosas, olhando-se nos
olhos, e andando muito lentamente, uma em direção à outra.2. Sem haverem
nada planejado, quando as duas pessoas se encontrar bem próximas uma da
outra, deverão fazer o que quer que sintam impelidas a fazer.3. Poderão
continuar o encontro durante o tempo que quiserem4. Terminado o
encontro, o exercício prossegue, com outros dois, caso seja
necessário.5. No final da experiência, seguem-se os comentários não só
dos protagonistas, como dos observadores.
23- Exercício do bombardeio intenso:
Objetivo:
Expressar sentimentos positivos, de carinho e afeto com uma
pessoa
Tamanho: 25 pessoas
Tempo: 2 minutos por pessoas
Descrição:- O
coordenador inicia, explicando ao grupo como a afeição se baseia na
formação de ligações emocionais, é geralmente a última fase a emergir na
evolução do relacionamento humano, após a inclusão e o controle, na
inclusão, as pessoas têm de encontrar-se umas com as outras e decidir se
continuam seu relacionamento. Os problemas de controle exigem que as
pessoas se confrontem umas com as outras e descubram como desejam
relacionar-se. Para prosseguir a relação, cumpre que se formem ligações
afetivas, e elas têm então de abraçar-se, a fim de que se crie um
vínculo duradouro.- Feita a explicação o coordenador pede aos
participantes que digam à uma pessoa todos os sentimentos positivos que
têm por ela.- A pessoa apenas ouve, podendo permanecer no círculo ou
sair dele e ficar de costas para o grupo.- O impacto é mais forte quando
cada um se coloca diante da pessoa, toca-a, olha nos olhos e lhe fala
diretamente, que é uma outra maneira de realizar a dinâmica.
24- Trocando crachás:
Participantes:
15 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Apresentação e
Memorização de Nomes.
Objetivo: Facilitar a memorização dos nomes e um
melhor conhecimento entre os integrantes.
Material: Crachás com os nomes
dos integrantes.
Descrição: O coordenador distribui os crachás aos
respectivos integrantes. Após algum tempo recolhem-se os crachás e cada
um recebe um crachá que não deve ser o seu. Os integrantes devem passear
pela sala a procura do integrante que possui o seu crachá para
recebê-lo de volta. Neste momento, ambos devem aproveitar para uma
pequena conversa informal, onde procurem conhecer algo novo sobre o
outro integrante. Após todos terem retomado seus crachás, o grupo deve
debater sobre as diferentes reações durante a experiência.
25- Recordações da infância:
Participantes:
7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Experiência de
Vida.
Objetivo: Proporcionar o conhecimento recíproco da infância de cada
integrante.
Material: Perguntas preparados pelo coordenador em número
superior ao número de integrantes.
Observação: Deve-se evitar perguntas
que levem a recordações tristes.
Descrição: Cada integrante recebe
aleatoriamente uma pergunta e a lê em voz alta para os demais,
respondendo-a em seguida. As perguntas podem ser reutilizadas. Propostas
de perguntas:- Como era seu melhor amigo(a)?- Como seu pai gostaria que
você fosse?- O que você imaginava ser quando crescesse?- Quais os seus
sonhos de infância?- Qual a melhor lembrança de seu padrinho?- Qual a
melhor lembrança de seu pai?- Qual a melhor lembrança de sua infância?-
Qual a melhor lembrança de seu mãe?- Qual a sua primeira grande
alegria?- Qual o seu primeiro contato com Deus?- Quando você descobriu
que Cristo morreu por nós?
26- Técnica não-verbal de controle:
Objetivo:
experimentar os sentimento de domínio e de submissão
Tempo: depende de
quantas vezes for feito
Descrição:- O coordenador pede que uma ou duas
pessoas fiquem de pé em cima de uma cadeira e continuem participando das
atividades, naquela posição.- É importante observar que as pessoas
fiquem de pé sem maiores explicações.- Decorridos cinco ou mais minutos,
o animador poderá solicitar a reação das outras pessoas, a fim de
observar se de fato tiveram a impressão de subordinação, como também
notar como essas simples modificações espaciais fazem aflorar nítidas
sensações de conforto ou desconforto
27- Conhecendo melhor o
grupo:
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade:
Objetivos Individuais.
Objetivo: Compreender os objetivos individuais e
sua relação com o grupo.
Material: Lápis e papel para os
integrantes.
Observação: O horizonte do desejo pode ser aumentado, como
por exemplo, um sonho que se deseja realizar no decorrer da
vida.
Descrição: O coordenador pede aos integrantes que pensem nas
atividades que gostariam de fazer nos próximos dias ou semanas (viagens,
ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares, religiosas,
etc.). Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o
seu desejo na folha de ofício. Após trinta segundos o coordenador pede
para que todos parem e passem a folha para o vizinho da direita, e assim
sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas voltem à
origem. Então cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e
o que realmente foi desenhado. Dentre as conclusões a serem analisadas
pelo coordenador pode-se citar:- Importância de conhecermos bem nossos
objetivos individuais e coletivos;- Importância de sabermos expressar ao
grupo nossos desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;- O interesse
em sabermos quais os objetivos de cada participante do grupo e de que
maneira podemos ajudá-los;- Citar a importância do trabalho em grupo
para a resolução de problemas;- Outros
28- Evangelho em pedaços:
Participantes:
10 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Leitura da Bíblia e
Debate.
Objetivo: Estimular a procura e análise de passagens da
Bíblia.
Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de
passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
Descrição: Cada
integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo. Para
melhorar a compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na
Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo
para o grupo. Ao final, é aberto o debato sobre os trechos selecionados e
as mensagens por eles transmitidas.
29- Dinâmica da pizza:
Participantes:
7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Preferências
Individuais.
Objetivo: Descobrir a importância de diferentes temas para
os integrantes do grupo.
Material: Lápis e papel para os
integrantes.
Descrição: O coordenador propõe temas a serem debatidos pelo
grupo. Cada integrante é motivado para que defina qual a importância
dos diferentes temas para si mesmo. Dentre os temas propostos pode-se
ter temas como: drogas, sexo, namoro, política, amizade,
espiritualidade, liturgia, família, educação, saúde, segurança,
esportes, etc. Os temas devem ser identificados por um número ou uma
letra (de preferência a primeira letra do tema). Em seguida, cada
integrante deve desenhar um círculo e dividi-lo de acordo com a
proporção de importância que tem para com cada tema. As divisões devem
ser identificadas pelos números ou letras definidos anteriormente para
os temas. Temas se nenhuma importância para o integrante podem ser
simplesmente desconsiderados pelo mesmo. Então, cada integrante
apresenta seu desenho ao grupo comentando suas opções. Em contrapartida,
o grupo pode opinar sobre estas opções e se as mesmas correspondem ao
que o grupo esperava do integrante.