AMARGO REGRESSO
Esta
história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que
finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra
muito sangrenta.
Ele ligou para seus pais e disse-lhes:
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!
- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
- Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... .
- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande . E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade.
- Está certo, papai, o senhor tem razão!
Ele ligou para seus pais e disse-lhes:
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!
- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
- Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... .
- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande . E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade.
- Está certo, papai, o senhor tem razão!
Alguns
dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da
polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira
de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.
Quando
eles foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do
qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na
guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por
eles.
CHAMA DA ALMA
Era
uma vez um rei, que apesar de ser muito rico, era um homem simples;
completamente desapegado de sua riqueza e extremamente querido de seu
povo.
Um dia, quando um de seus súditos perguntou-lhe como ele conseguia conciliar tanta riqueza com tamanha simplicidade, ele ordenou aos seus soldados: - Levem este homem aos meus depósitos reais. Dê-lhe uma lamparina acessa e deixe-o olhar e até tocar todo o meu tesouro, para que ele possa avaliá-lo para mim, porém, se ele deixar a lamparina se apagar, dê-lhe 10 fortes chibatadas.
Duas horas depois o homem voltou à presença do rei com a lamparina ainda acesa, e o rei lhe perguntou:- Então, o quê acha, quanto vale o meu tesouro?
- Senhor, eu estava tão preocupado em não deixar a lamparina se apagar que nem consegui avaliar direito o seu tesouro, desculpe-me, senhor - respondeu o homem.
- Este é o meu segredo, confidenciou-lhe o rei, fico tão ocupado em manter acesa a chama da minha alma que nem reparo direito nestas coisas.
Um dia, quando um de seus súditos perguntou-lhe como ele conseguia conciliar tanta riqueza com tamanha simplicidade, ele ordenou aos seus soldados: - Levem este homem aos meus depósitos reais. Dê-lhe uma lamparina acessa e deixe-o olhar e até tocar todo o meu tesouro, para que ele possa avaliá-lo para mim, porém, se ele deixar a lamparina se apagar, dê-lhe 10 fortes chibatadas.
Duas horas depois o homem voltou à presença do rei com a lamparina ainda acesa, e o rei lhe perguntou:- Então, o quê acha, quanto vale o meu tesouro?
- Senhor, eu estava tão preocupado em não deixar a lamparina se apagar que nem consegui avaliar direito o seu tesouro, desculpe-me, senhor - respondeu o homem.
- Este é o meu segredo, confidenciou-lhe o rei, fico tão ocupado em manter acesa a chama da minha alma que nem reparo direito nestas coisas.
O NÓ DE AFETO
Em
uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o
apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes, também, que se
fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo e, quando voltava, já era muito tarde, e o garoto não mais estava acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sua turma.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo e, quando voltava, já era muito tarde, e o garoto não mais estava acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sua turma.
AS DUAS CAIXAS
Deus deu-me duas caixas e disse:
- Coloque todas as suas tristezas na caixa cinza e todas as suas alegrias na caixa azul.
Tempos depois eu percebi que a caixa azul estava muito mais pesada que a caixa cinza e fiquei um pouco confuso, pois, se tive muitas alegrias na vida, também não me faltaram tristezas. Como, então, a caixa de alegrias podia pesar tão mais que a caixa de tristezas?
- Coloque todas as suas tristezas na caixa cinza e todas as suas alegrias na caixa azul.
Tempos depois eu percebi que a caixa azul estava muito mais pesada que a caixa cinza e fiquei um pouco confuso, pois, se tive muitas alegrias na vida, também não me faltaram tristezas. Como, então, a caixa de alegrias podia pesar tão mais que a caixa de tristezas?
Curioso, abri a caixa cinza e ela estava vazia, pois tinha um buraco no fundo. Então, eu perguntei:
- Senhor, deste-me uma caixa furada e minhas tristezas desapareceram. Onde elas foram parar?
- Elas vieram se apresentar diante do meu altar e as devolvi para você.
- Para mim? Mas elas não estão comigo.
- Senhor, deste-me uma caixa furada e minhas tristezas desapareceram. Onde elas foram parar?
- Elas vieram se apresentar diante do meu altar e as devolvi para você.
- Para mim? Mas elas não estão comigo.
- É que eu as devolvi transformadas em alegrias.
Olhe a sua caixa azul e você vai entender.
Abri a caixa azul e lá estavam todas as minhas alegrias (como foi bom contá-las todas de uma vez). Mas, lá estavam também as minhas tristezas, com uma carinha diferente, transformadas em aleg rias.
Abri a caixa azul e lá estavam todas as minhas alegrias (como foi bom contá-las todas de uma vez). Mas, lá estavam também as minhas tristezas, com uma carinha diferente, transformadas em aleg rias.
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